quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Professor da Aems e alunos apresentarão um minicurso no XIX Encuentro Latinoamericano sobre el Pensamiento de Winnicott


Ocorrerá em São Tiago do Chile, nos días 5, 6 e 7 de novembro do corrente ano o “XIX Encuentro Latinoamericano sobre el Pensamiento de Winnicott - Diálogos Fundamentales: En la intimidad de la obra de Winnicott”, promovido pela Sociedade Internacional de Psicanálise, no Centro de Convenciones do Sheraton Hotel.

O prof. Dr. Paulo César Martins teve a honra de ser convidado pela comissão organizadora do evento, bem como o convite foi estendido a sua equipe para representar a AEMS, apresentando um mini curso.

O trabalho do grupo de pesquisa está preocupado com o imaginário social que determina valores e condutas. Neste sentido estudamos o que as pessoas imaginam sobre a vida. Para este congresso os temas estão em cima da: Família monoparental, da Psicologia e da Religião, da Hiperatividade, das Dificuldades Sexuais, e da Mídia.

O grupo capitaneado pelo professor do curso de Psicologia Paulo Martins é composto pelos professores da AEMS: Rafael Teles Moya (Psicologia), Gerardo Garcia Chinchay (Secretariado Executivo e Turismo) e Luciana Batista dos Santos (Psicologia).

Nesta viagem, além do professor coordenador do grupo, irão quatro alunos do curso de Psicologia: Evandro Teruel de Melo, Cleusa Aparecida Pereira da Silva, Patrícia Gabriela Magalhães e Cláudia Rejane Rodrigues. Os quais terão o privilégio de ainda cursando a faculdade de Psicologia já ministrarão um mini-curso num congresso internacional, promovido pela Sociedade Internacional de Psicanálise, uma das sociedades mais fechadas e elitizadas da área da Psicologia.

Fonte: Portal AEMS

**O prof. Dr. Paulo César Martins é um dos colaboradores do Jornal Bandeirantes News, ao qual desejamos sucesso neste evento e dizer que nos sentimos orgulhosos em poder contar com seus artigos, que tanto enriquecem os conhecimentos de nossos leitores.
Receba os Parabéns de toda equipe Jbnews Dr. Paulo.

Os frutos de cada um

Sempre ouvi um ditado que diz: "cada um colhe o que planta", mas nunca havia pensado sobre a amplitude dele, que serve tanto para quando nos referimos a comportamentos e atitudes, como para o plantio propriamente dito. Passei a pensar na educação que tenho visto pais darem a seus filhos e as consequências que isso vem trazendo para a sociedade e, claro, para o país.

A mudança de atitude dos pais, da geração dos meus ou mesmo da minha, que ousaram alterar os padrões tradicionalmente utilizados na educação de filhos, dizendo que um filho não pode ser repreendido como antigamente, que não se pode encostar a mão nele, que se deve educar somente com conversas e tantas outras "modas" do gênero, culminou nisso que aí está.

Penso que com a maior integração da mulher na sociedade economicamente ativa, esta deixou de lado a presença física com os filhos para poder trabalhar, ou mesmo para sair, passear e viajar, com o marido ou com amigos e, ao retornar ao lar, sente-se incapaz de, nos poucos momentos em que se faz presente, reprimir um filho para educá-lo. O mesmo ocorre com o pai, que tradicionalmente já ficava fora o dia todo, e agora entende que a ausência do casal faz com que, nesses poucos momentos, devam buscar só relaxar e brincar com os filhos.

Esses pais passam então a cobri-los de carinhos e presentes, dando-lhes liberdade para fazer e comprar praticamente tudo que estiver ao seu alcance. Não os ensinam a dificuldade que tiveram para ganhar aquele dinheiro e que o mesmo serve para ser utilizado com parcimônia, em coisas importantes e não desenfreadamente. Quando jovens, não os colocam para trabalhar, deixando de fazer, assim, que sintam, na pele, essa realidade, e que, trabalhando, se preparem para a vida adulta, que certamente virá.

Essa liberdade quase que ilimitada gerou jovens despreparados para a vida em sociedade, sem respeito com qualquer outro cidadão ou patrimônios, públicos ou privados, que agridem gratuitamente outros jovens, desrespeitam e agridem, com palavras ou fisicamente, seus professores e, em alguns casos, até os próprios pais.

São jovens que quando herdeiros de patrimônios, muitas vezes conseguidos à custa de muito suor e lágrimas, os destroem com uma facilidade inacreditável, usando carrões, joias, cartões de crédito e celulares, lastreados pelos pais, gastando desenfreadamente em tudo que não necessitam, mas acham bonito ou que, pensam, vão assim se destacar diante de seu grupo social, sua turma. Esses jovens nunca são limitados pelos pais nessas atitudes, os quais, com isso, pensam com isso estar dando felicidade aos filhos.

Atualmente já é possível ver casos em que os próprios pais já são resultado desse tipo de educação e, eles mesmos, os herdeiros, que levaram, juntamente com seus filhos, um padrão de vida que, certamente, em um determinado momento, se tornará insustentável. Tenho visto exemplos muito tristes do resultado dessas atitudes.

Como os pais, pela ordem natural das coisas, deixarão esse mundo antes destes filhos, e o dinheiro certamente acabará ou diminuirá, a ponto de ser insustentável manter o padrão que mantinham, esses jovens certamente serão, no mínimo, desajustados sociais, querendo continuar levando aquela vidinha de sempre sem poder, e sem experiência anterior, despreparados para qualquer tipo de trabalho que busquem, mesmo aqueles que simplesmente os sustentem.

Estarão, nesse momento, colhendo os frutos de sua vida, até então irreal, e da educação que os pais lhes deram, dando-lhes tudo e não os preparando para a verdadeira vida. Foram cobaias de experiências infrutíferas.

Autor: João Bosco Leal
www.joaoboscoleal.com.br

O tamanho dos que medem

Mais do que nunca, tenho tido a oportunidade de refletir sobre a vida, pessoas, atitudes, ocorrências e tantas outras coisas que nem me recordo. O comportamento humano, porém, é um dos assuntos que mais tem me intrigado, e talvez um dos que mais tenho procurado entender.

Em textos anteriores, comentei sobre como é comum ver pessoas criticando outras sem olhar os próprios erros, e também sobre como, em casos de impossibilidade de locomoção por longos períodos, como o de dois anos ocorrido comigo, podemos observar isso mais detalhadamente.

Penso que algumas pessoas se acham "professoras de Deus", pois sabem de tudo, sobre tudo e estão sempre ensinando como fazer isso ou aquilo. São sempre as maiores e melhores. Mas normalmente são exatamente essas as mais ignorantes, pois, se pensassem sequer um pouco, não julgariam, não ensinariam e principalmente não palpitariam em assuntos dos outros, para os quais não foram convidadas a participar.

Esse comportamento é comum em pessoas que no passado foram social e economicamente acima da média, mas que não souberam sequer manter o que tinham, em geral levando vidas nababescas, muito acima de seu real poder, e que agora se dedicam a falar de outros para encobrir o próprio fracasso. Numa roda de conversa, são as que mais falam, e se sentem no direito de apontar defeitos, falar da roupa, da moda, dos carros, das casas dos outros e até dos móveis e da decoração de outras casas quando em alguns casos nem isso possuem mais, como a grande maioria dos "quatrocentões paulistas", famílias ricas no passado e que hoje vivem praticamente só de ajudas, de favores.

Isso normalmente ocorre como consequencia de suas atitudes no passado, mas elas não conseguem sequer enxergar isso. Tinham casões, carrões, faziam festões, gastavam fortunas em roupas da moda, e agora que acabaram com tudo o que possuíam, necessitam falar mal dos outros que sempre levaram e continuam levando uma vida mais sensata, dentro de padrões normais e de suas reais possibilidades.

Essas pessoas se sentem no direito de medir as outras, de criticá-las exatamente por não levarem o tipo de vida que redundou no fracasso que hoje elas são. E quando essas pessoas têm suas opiniões tratadas com o desprezo que lhe é devido, até pelos exemplos de vidas que elas mesmas deram, não se conformam e cobram explicações daqueles que delas discordaram.

Mesmo com minhas limitações físicas, faço questão de não depender de ninguém. Faço tudo sozinho, independentemente da dificuldade que tenha, até nas pequenas atitudes do dia a dia, como pegar xícaras no armário. Posso até quebrar algumas, mas faço só, sem solicitar ajuda. Penso dessa maneira estar crescendo, tentando conseguir o que hoje não consigo, mas que, com esforço, certamente conseguirei um dia.

Nos pequenos detalhes da vida é que as pessoas podem ver com clareza suas dificuldades, seus defeitos, que certamente são iguais ou até maiores que os de outras pessoas, motivo pelo qual, antes de falarmos dos outros, devemos sempre fazer um auto julgamento, nos olhar em profundidade, para não nos colocarmos na posição tão ridícula como a de quem se sente "professor de Deus".

Independentemente do grau de instrução e da posição social, há pessoas grandes ou pequenas espiritualmente. Conheço pessoas menos instruídas, de classe social inferior, que são bem maiores do que outras mais cultas, porém pequenas, insignificantes mesmo, tanto que não conseguem sequer enxergar o próprio tamanho.

Autor: João Bosco Leal
www.joaoboscoleal.com.br

DRUNKOREXIA: Beber para emagrecer

Do inglês, a drunkorexia é a junção das palavras drunk, que significa bêbado, e anorexia, que é a falta ou perda do apetite em níveis extremos e perigosos. O termo foi criado para designar um transtorno alimentar em que as mulheres doentes bebem em vez de comer. O forte desejo de se manter magra faz com que muitas mulheres e adolescentes substituem suas refeições por álcool. Os padrões de beleza e corpos magros e esbeltos está fazendo com que muitas mulheres entrem de cabeça na era do emagrecimento, muitas delas querem que seus corpos fiquem igual à de celebridades.

As alterações da imagem corporal podem ser vistas em quadros psiquiátricos e podem acompanhar distúrbios neurológicos, entre outros a esquizofrenia, a depressão, a ansiedade, os transtornos alimentares e os quadros confusionais. Como acontece com a bulimia e a anorexia, a drunkorexia provoca a substituição de alimentos e até mesmo refeições completas por uso e abuso do álcool, o que pode causar dependência.

Um dos motivos para o surgimento deste transtorno é a ditadura da beleza onde impõe padrões estéticos incompatíveis com a realidade. Mulheres com a auto-estima mal estruturada se importam muito mais com a opinião alheia e buscam seus objetivos de emagrecimento rápido com dietas que dizem ser milagrosas e até mesmo param de comer para obter o corpo e a aparência desejada, assim são alvos fáceis para a alcoorexia.

As bebidas alcoólicas reduzem um pouco o apetite e para muitas mulheres a alimentação e a bebida não cai muito bem juntas. No qual deixam a comida de lado e desfrutam de alguns copos de bebidas. O álcool para elas favorece, depois de alguns goles diminuem a ansiedade e faz com que não descontem na alimentação. Além de tornar um vício, o álcool não funciona no controle da ansiedade no primeiro momento, ele simplesmente gera uma sensação de conforto e relaxamento e depois vem a angústia com enorme sentimento de vazio. O que faz muitas mulheres após a ingestão atacarem a geladeira para amenizar ou acabar com o mal estar.

Pesquisadores canadenses levantaram que os primeiros sinais da drunkorexia costumam aparecer ainda na adolescência, por volta dos 15 anos, quando se inicia a vida social de forma mais efetiva. Muitas dessas pacientes só buscam ajuda após alguns anos, quando a doença já esta no ápice. É muito comum algumas pessoas vivenciarem situações sociais vexatórias, como desmaiar em público ou vomitar, isso acontece, pois passam horas e até dias sem se alimentar.

A anoréxica se considera mentalmente normal, no entanto, a visão que alimenta de si mesmo é distorcida, levando-a se ver gorda e feia. Este distúrbio leva o indivíduo a alterar drasticamente seus hábitos alimentares e vai recorrer a todos os recursos para emagrecer cada vez mais. Segundo uma pesquisa feita 41% das mulheres que apresentavam drunkorexia também tinham transtorno obssessivo compulsivo, 30% tinham bulimia e 8% eram anoréxicas.

O tratamento da drunkorexia deve ser realizado através de tratamento médico, psicológico e acompanhamento com nutricionistas, para controlar a anorexia e também do alcoolismo. A drunkorexia é um problema bastante grave, que pode levar a pessoa à morte se não houver um tratamento adequado. Tanto para drunkorexia quanto para anorexia o tratamento é muito difícil, pois o sucesso do mesmo depende do paciente admitir a doença e do seu esforço pessoal.

Autor: Paulo César Ribeiro Martins /Doutor em Psicologia pela PUCCAMP
Professor da UEMS/AEMS/FIPAR /Psicoterapeuta em Três Lagoas/MS
(67) 81026363/(67) 99174065 / E-mail: paulocrmartins@yahoo.com.br

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

As multinacionais e os brasileiros

Sem a menor intenção de discutir a instalação ou não de empresas multinacionais no país, tão criticadas e renegadas pelos radicais da esquerda socialista que hoje governam a grande maioria dos países da América Latina e do Caribe, pretendo aqui simplesmente comentar fatos por mim constatados.

Quer queiram ou não os socialistas, penso que grandes empresas só têm a nos ensinar, com seu sucesso e também com seus raros fracassos, até porque, se chegaram a esse tamanho, foi por competência, além de criarem milhares de empregos e de pagarem milhões em impostos no Brasil.

Tenho visto várias empresas americanas passarem por dificuldades diante da concorrência das europeias e principalmente das asiáticas, como é o caso das indústrias de veículos e motocicletas. Essas indústrias americanas sofreram porque outras foram mais competentes, seja por tornar seus veículos mais compactos sem dispensar toda a tecnologia disponível, ou por construí-los mais econômicos e menos poluentes, o que parece continuar não incomodando os americanos.

Por outro lado, a competência dos americanos pode ser facilmente constatada por se encontrar, em todos os continentes, o estilo americano de vida, como na indústria cinematográfica, com seus filmes e grandes redes de cinemas, nas redes de lanchonetes, os shopping centers, nas grandes redes de magazines e de supermercados, nas calças jeans e em muitos outros exemplos que nem poderemos citar.

Porém, o maior problema encontrado por essas empresas no Brasil é o próprio brasileiro. Na grande maioria dos casos, ele não está preparado para trabalhar com ou em uma empresa americana, e hoje tive mais um exemplo de como isso é triste, mas real.

Sempre comento, com elogios, a grande quantidade de vagas de estacionamentos que as empresas multinacionais, principalmente as de grande fluxo de pessoas, como os supermercados, destinam aos idosos e deficientes físicos, coisa inexistente ou insuficiente nas outras redes brasileiras, que não têm esse costume, do respeito a essas pessoas, mesmo contrariando as leis, que existem, mas não são cumpridas em nosso país, como a da acessibilidade, que exige 5% das vagas em estacionamentos para essas pessoas.

Isso é uma coisa básica, trivial para os americanos, que, em qualquer tipo de empreendimento que realizem, e, claro, ao se instalarem no Brasil, aplicam aqui esse costume. Como os brasileiros não estão acostumados com regras e com o cumprimento das leis, e geralmente não possuem sequer educação suficiente para frequentar locais onde estas são respeitadas, é comum encontrar essas vagas ocupadas por pessoas que dela não necessitam, por não serem idosas ou portadoras de nenhum tipo de dificuldade de locomoção.

Confesso que anteriormente sequer notava esse tipo de desrespeito, apesar de nunca haver ocupado uma vaga destinada a essas pessoas,mas, como agora pertenço a esse grupo, noto essas infrações à distância e, quando as vejo, costumo colocar, nos pára-brisas desses veículos, uma folha de papel A4 que já carrego no carro, que diz: "Esta vaga é destinada aos deficientes físicos e não mentais, entendeu?".

Penso que é uma forma de chamar a atenção do cidadão para a infração cometida e, normalmente, encontro pessoas que riem, acham graça e uma boa ideia. Hoje, porém, ao colocar essas folhas nos veículos estacionados indevidamente nessas vagas, fui abordado pelo segurança do estacionamento de uma dessas grandes redes multinacionais, dizendo que não podia fazer aquilo, pois o gerente havia determinado a ele que não permitisse mais isso, pois criava problemas entre o supermercado e seus clientes.

Notei que o segurança que ali estava tinha ordens de impedir esse meu comportamento, certo ou errado, mas não tinha ordens para também impedir que os não idosos ou não deficientes estacionassem nas vagas a estes destinadas. Permite-se, assim, a infração, mas não quem tente alertar os infratores.

O problema das multinacionais que se instalam no Brasil é exatamente esse, são empresas modernas, que cumprem as leis e instalam diversas vagas especiais para os que dela necessitam, mas contratam mão de obra de brasileiros, que não sabem o que é respeito ou que devem cumprir as leis.

Autor: João Bosco Leal
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Os que ainda não foram já estão voltando

As eleições brasileiras provocam surpresas realmente inimagináveis. Alguns anos atrás, os da minha idade se lembrarão, o Rio de Janeiro elegeu o Cacareco, um hipopótamo do zoológico local. Era um voto de protesto.

Na última eleição, fiquei surpreso com a não reeleição de alguns senadores de muitos mandatos, como Heráclito Fortes, Arthur Virgílio, Tasso Jereissati e Mão Santa. Nunca me aprofundei no conhecimento da carreira política de nenhum deles, mas fiquei surpreso ao saber que não se reelegeram.

Fernando Collor, ex-presidente da República que renunciou para não ser cassado, havia sido eleito senador da República, cargo do qual se licenciou para candidatar-se a governador de seu estado, Alagoas. Foi até cômico ouvir o jingle de campanha de Collor, onde dizia estar sendo apoiado, e apoiando, Lula e Dilma. Não foi eleito.

Roseana Sarney, acusada no passado de tantos crimes eleitorais, como quando encontraram uma fortuna em dinheiro em seu escritório, filiada ao PMDB e filha de um dos caciques desse partido e presidente do Senado Federal, foi eleita em seu estado com o apoio do PT, e penso, então, quanto, ou o que esse apoio teria custado.

Como senador, mesmo depois de tantas denúncias sob sua presidência, José Sarney, aquele que o presidente Lula disse que não pode ser julgado como "qualquer um", pois "tem uma história", foi reeleito. E realmente possui uma história, a de que, sob o seu comando, ocorreram tantas denúncias de nepotismo, atos secretos e corrupção no Senado Federal, como nunca houve em qualquer outra época da história desse país.

Gente como José Genoíno, um ex-terrorista, acusado de supostamente ser o avalista dos empréstimos de Marcos Valério e que até o momento não reconquistou uma cadeira no Congresso, é um dos que também podem ser beneficiados pelos votos obtidos por Tiririca, que, se for mesmo considerado inelegível, transferirá todo esse seu acervo de votos para a coligação partidária da qual Genoíno faz parte.

Durante seu mandato como presidente da Câmara dos Deputados, cargo para o qual foi eleito em 2003, João Paulo Cunha foi acusado de participação no "mensalão do PT", quando se descobriu um saque no Banco Rural em nome de sua esposa, e a diretora financeira da empresa SMPB, de Marcos Valério, disse à Polícia Federal que João Paulo Cunha recebera duzentos mil reais de ajuda do empresário. Tanto na campanha de 2006 como na de agora, João Paulo foi reeleito como o deputado mais votado do PT em São Paulo.

Antonio Pallocci, acusado de envolvimento na violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo quando ministro do governo Lula, está sendo um dos coordenadores da campanha política da petista Dilma Rousseff e cotado para ser Ministro da Casa Civil ou da Fazenda caso esta seja eleita.

José Dirceu, tido por muitos como a "cabeça maquiavélica" do governo Lula, havia "sumido" após as denúncias do mensalão, cuja existência Lula afirma desconhecer, apesar de Dirceu ter sido o Ministro da Casa Civil na época, mas volta e meia surgia, de acordo com a imprensa, em locais diversos, dentro e fora do país, falando em nome do governo, o que Lula, da mesma forma, afirma desconhecer.

Nessa campanha, José Dirceu já não ficou tanto na sombra e, diz a imprensa, inclusive realizou algumas viagens com a candidata do PT, entrando no avião muito antes e descendo muito depois da mesma, para não ser visto. Era quando ele a orientava sobre a campanha. E, quando a campanha, para os petistas, parecia ganha já no primeiro turno, passou, segundo a imprensa, a falar inclusive como seria o governo, "mais sindicalizado", característica de todo socialista radical, que entrega postos de comando nas mais diversas e importantes áreas do governo aos "companheiros".

Como pode ser notado, toda a turma dos que já deveriam ter ido e ainda não foram está voltando.

Autor: João Bosco Leal
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Bandeirantes/MS Grupo de Teatro Música e Arte Apresenta “Laquê o Musical”.


Diretor e Organizador – Thiago Fernandes. Estréia dia 04 de Dezembro às 19:00 horas no Sindicato Rural Patronal de Bandeirantes.

Elenco
Tracy Turnblad – Aemily Marry Urias de Lima
Link Larkin – Guilherme Schistl Siebert
Penny Lany – Nicole Silva Santos
Suidy – Joriel Galdino Filho Estigarribia
Velma Von Tussil – Camila Oliveira
Amber Von Tussil – Jessica Bonato Melo
Corn Collins – Matheus Ribeiro Coelho
Edna Turnblad – Thiago Nunes Fernandes
Wilbur Turnblad – Maykon Alexandre Nunes Correia
Lucy Lany – Luciane Teixeira dos Reis
Latifa Stubs – Karen Loys dos Santos Nunes da Cunha
Inês Stubs – Naianni Silva Santos
Brad – Rodrigo
Tammy – Geicy
Fábio – Jorge
Mayk – Jean
Sofia – Sara
Fred – Kaio Araújo de Souza
Louin – Elizeide Aquino da Luz
Carcereira, Professor de Matemática, Professor de Educação Fisica, Senhor Beto, Policial Morris – Rodrigo

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O desespero do PT

A elevação dos percentuais de votos destinados a José Serra nas últimas pesquisas eleitorais, subindo cada vez mais a cada uma que é divulgada, deixa os petistas irritados de tal forma que chega a ser engraçado. Nota-se claramente a mudança de atitude dos mesmos ante a diferença entre uma vitória quase certa no primeiro turno e uma vitória bastante incerta, com fortes indícios de uma quase derrota, no segundo turno.

Apesar de engraçadas as atitudes e os semblantes, o país acaba pagando caro pela mudança de rumo nas eleições, uma vez que também é cada vez mais claro o envolvimento de toda a máquina estatal na campanha. O Presidente da República, então, parece entender que o país não possui regras, leis, nem Poder Judiciário, uma vez que desrespeita todos estes com seu envolvimento.

É lamentável que tenhamos uma campanha política onde não está se julgando a capacidade dos candidatos para comandar o país, e sim a capacidade de um contra o QI (Quem Indicou) de outro, coisa tão comumente utilizada pelos políticos que inflam as empresas estatais de funcionários através de simples indicações, sem nenhum concurso público ou mesmo uma simples análise de sua competência.

Esse é o maior motivo das empresas estatais não funcionarem, prejudicando também empresas privatizadas total ou parcialmente, mas onde o governo continua sócio e com poderes para continuar indicando ou mesmo impondo funcionários. Empresa outrora exemplo de competência e que agora sucumbe diante desse comportamento é a EBCT, os nossos Correios.

Os casos de corrupção nesse governo são tantos que, quando ocorre um debate entre os candidatos, a imprensa deixa de questioná-los sobre suas propostas de governo para falar sobre corrupção. A candidata petista é de um despreparo tão elevado que sequer consegue, pelo menos, deixar de falar o que não deve, provocando debates sociais enormes sobre temas que, se não tivessem vindo à tona por suas declarações, teriam deixado muito mais espaço para se debater o que realmente interessa, a capacidade dos candidatos sobre os mais diversos temas.

Apesar da utilização da máquina estatal em favor da candidata petista, "como nunca antes na história desse país" se havia visto, temas importantes como a invasão de propriedades pelo MST, as privatizações, estatizações e o aparelhamento da Força Aérea Brasileira, com a escolha, para a aquisição, das aeronaves que o país necessita, deixaram de ser debatidos pelos candidatos e, pior, foram escondidos pelo governo, que mandou calar o MST, cujo líder já havia declarado que as invasões se intensificariam em mais um possível governo petista, e deixou para depois das eleições uma possível aquisição dos piores aviões entre os possíveis.

O governo e sua candidata, ideologicamente socialistas, como os "companheiros" Fidel Castro, Evo Morales e Hugo Chávez, não se cansam de declarar que governos anteriores não poderiam ter privatizado empresas brasileiras como a Telebrás e a Vale.

Pessoas que defendem essa tese provavelmente estão chegando ao Brasil hoje, e por esse motivo não se lembram do custo de um telefone no país dez anos atrás, e nem da qualidade dos serviços. Só sabem dizer que a telefonia móvel no país atingiu a marca de 200 milhões de usuários, com mais que um aparelho por habitante. Não dizem, porém, que isso só foi possível, e só ocorreu, graças aos investimentos maciços realizados após a privatização dessas empresas de telefonia.

Não falam sobre o valor de mercado da empresa Vale do Rio Doce quinze anos atrás, e que quando a mesma era estatal, o governo não possuía recursos sequer para construir as ferrovias necessárias para o escoamento da sua produção, como também permitiu que acabassem toda a malha rodoviária e ferroviária além dos portos do país, que só estão melhorando onde foram privatizados.

Como esses assuntos não podem vir à tona, para não expor a incapacidade desse governo e de sua candidata, o desespero do PT seria até engraçado, não fosse a tristeza pela utilização da máquina pública e do próprio Presidente da República na campanha política.

Autor:João Bosco Leal
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Bandeirantes recebe escritora para lançamento de obra literária

Com a finalidade de despertar aos alunos o gosto pela leitura, a Escola Municipal Patotinha realizou, na manhã do último dia 28 de setembro, em Bandeirantes, o lançamento da segunda edição Infanto-Juvenil da coletânea Tuiuiú: “Para Sonhar e Pensar o Pantanal Sul-Mato-Grossense”, de autoria da escritora Sandra Andrade.O lançamento que contou com a presença de aproximadamente 300 pessoas, dentre elas pais, alunos, professores e autoridades locais.

Na ocasião, estiveram presentes: o prefeito de Bandeirantes, Flávio Adreano Gomes; o vice- prefeito de Bandeirantes Rui Barbosa dos Santos; a Secretária de Assistência Social Geisa Gomes, o Secretário de Educação Nailo Soares Vilela; o presidente do Conselho Municipal Cultura de Bandeirantes, Adevaldo Freitas; a diretora da Fundação de Cultura, Neusa Narico Arashiro; a jornalista do Correio do Estado, Cristina Medeiros; o ilustrador Arlindo Fernandes; o presidente da União Brasileira de Escritores (UBE) Samuel Medeiros ; o vice-presidente da União Brasileira de Escritores Elias; o representante do FIC, Reginaldo Peralta e os membros do Conselho da Comunidade Celson Martins Resende e Ana Lúcia Alves do Nascimento Rosa, que na ocasião fizeram a doação de dez coleções para a Escola Patotinha.Também se fizeram presentes: os diretores e alunos das Escolas “João Ribeiro Guimarães”,”Ernesto Solon Borges” e do “Centro Educacional Infantil” (CEINF).

Durante a abertura, convidados prestigiaram o evento com a apresentação teatral dos alunos da Escola Patotinha , que por sua vez, também recitaram poemas de algumas obras da escritora. Em seguida, a cantora Rejane Martins, prestou uma homenagem Sandra Andrade, cantando uma música com letras inspiradas no conto de sua obra: "Joaninha Joanita". Por fim, o escritor Elias Borges também recitou um poema.A Escola Municipal Patotinha desenvolve o projeto de leitura: “Ler é muito bom! Vamos continuar?, que estimula crianças e adolescentes a despertar o gosto pela leitura e consequentemente, formar alunos capazes de interpretar e expressar o que lêem corretamente, esperando que aos poucos, cada aluno torne-se um verdadeiro leitor, fazendo da leitura um hábito.

Como ato de solidariedade, a metade de toda a renda arrecadada com a venda dos livros será revertida para a Associação dos Amigos da Criança com Câncer (AACC).Obra Literária - A coletânea de livros é composta por cinco volumes, com as mais variadas histórias da fauna pantaneira, como: “A história de Anaí, a Sementinha Apressada de um Ipê Amarelo”;“O sono Entristecido da Lua Pantaneira”; “Jacaré Fala e Coureiros Correm!”; “Sonhos e Travessuras da Abelhinha Nina”,, além de dois contos inéditos, reunidos em uma única obra, que são: “Que vida boa!” e “Tatá Manduá e seu filhote”.Cada obra foi revisada de acordo com a reforma ortográfica e conta com imagens feitas pelo ilustrador Arlindo Fernandes, que também esteve no evento.

Por:Tania Alves da Silva Borges
E-mail: taniaalvesborges@hotmail.com

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Um crime contra a cidadania

Ontem recebi uma ligação dizendo que poderia buscar, na agência de trânsito local, a Agetran, minha licença de estacionamento em vaga especial, pois a mesma havia ficado pronta. Passaram-se vinte dias desde a minha solicitação, para me entregarem uma licença, federal, que é emitida na hora em diversas cidades do país.

Nesse local, quando fui solicitá-la, é que, como escrevi em texto anterior, observei que não havia sequer um estacionamento para deficientes físicos, para o qual estava solicitando a licença. Na oportunidade, falei com o chefe da seção, reclamando da inacreditável e inaceitável inexistência de tal estacionamento, exatamente na agência de trânsito de uma capital, responsável pela implantação dessas vagas em toda a cidade e pela emissão da permissão de uso das mesmas, que eu então pleiteava.

Quando fui buscar a licença lá estavam duas vagas, uma destinada aos portadores de deficiências e outra aos idosos, com o devido símbolo internacional pintado no solo, as placas sinalizadoras verticais, enfim, tudo certo, tudo muito bonito, o que mostra a boa intenção e o reconhecimento do erro por parte da pessoa com quem eu havia conversado, mas, pasmem, as vagas foram colocadas dentro de um estacionamento restrito aos funcionários do órgão.

O portão frontal do estacionamento, construído para dar acesso ao mesmo, que possui inclusive uma guarita para o controle de entrada e saída dos veículos, permanece fechado, trancado, e sem ninguém na guarita a quem se possa solicitar a abertura do mesmo, para acesso às vagas especiais.

Diante da impossibilidade de acesso, deixei o veículo na própria avenida, que na realidade ainda é praticamente uma rodovia, por se tratar da principal entrada da cidade, sendo justamente ali onde deveriam existir essas vagas, por ser a entrada principal do prédio, e me dirigi, à pé, dando voltas distantes por dentro do prédio, até atingir o local onde deveria retirar a licença, que fica bem próximo das vagas especiais colocadas dentro do estacionamento.

Questionando sobre o fato, fui informado que realmente aquele estacionamento era de uso exclusivo dos funcionários, mas que, se quisesse utilizá-lo, poderia, desde que continuasse o trajeto do portão fechado por mais uma quadra de distância, pois a primeira rua era contra mão, e fizesse o contorno até atingir o estacionamento pelos fundos do prédio e, aí, na guarita que lá está em funcionamento, me identificar como deficiente, que sem dúvida teria o acesso permitido para estacionar na vaga especial, próxima ao local de destino.

Fiquei então me questionando se aquilo era realmente muita ignorância e incompetência dos responsáveis por isso, ou mais uma prova da verdadeira exclusão social que o país impõe a seus filhos quer possuem qualquer tipo de deficiência, seja de locomoção, visual, auditiva ou mental, e aos idosos.

Se no prédio do próprio órgão responsável pelo trânsito e, consequentemente, pelas vagas para os deficientes e idosos e pelas licenças emitidas para o uso das mesmas, isso ocorre, imaginem como esse órgão funciona no restante da cidade, seja no centro ou na periferia. Um atraso cultural inadmissível, num país que luta para fazer parte do primeiro mundo. Um crime contra os cidadãos que possuem qualquer tipo de dificuldade, atitude de desrespeito e de verdadeira exclusão social, promovida exatamente por quem deveria cuidar da acessibilidade destes.

Nunca seremos do primeiro mundo sem respeitarmos nossos próprios cidadãos, sejam crianças, jovens, adultos ou idosos, sadios ou deficientes, até porque, amanhã, após um simples acidente nesse país onde nem os órgãos responsáveis respeitam as leis de trânsito, o deficiente pode ser você ou um dos seus.

Autor:João Bosco Leal
Foto da entrada trancada, de minha autoria, com permissão total para seu uso

Banco da gente estimula o empreendedorismo em Jardim

O Banco da Gente realizou, nos dias 05 e 06 de outubro, em parceria com o SEBRAE e a Prefeitura de Jardim, através do Centro Integrado de Apoio ao Trabalhador, (CIAT), a apresentação do Projeto Nascer Bem, que fala do passo a passo para abrir ou ampliar uma empresa.

O Encontro Empresarial ofereceu consultoria gratuita e atendimento especializado pelo consultor do Sebrae, Ademar Ângelo de Carvalho, na sede do CIAT de Jardim e atendeu clientes do Banco da Gente de Jardim e Guia Lopes da Laguna em período integral. Foram oferecidas 16 vagas distribuídas em turmas de oito pessoas, o que oportunizou o atendimento exclusivo de uma hora de duração por cliente.

Também nos dias 05 e 06 no período noturno, na Câmara de Vereadores, aconteceram palestras voltadas para empreendedores formais e informais de Jardim, Guia Lopes da Laguna e região. O consultor abordou temas como o planejamento empresarial financeiro e mercadológico; gestão de processos empresariais; plano de negócios; fluxo de caixa e formação do preço de venda.O Nascer Bem foi desenvolvido pelo Sebrae/MS em 2003, como evolução de um programa chamado “Gerenciando Melhor” e tem por objetivo fortalecer os pequenos empreendimentos, sobretudo as micro e pequenas empresas do estado, através de ações de orientação, capacitação e consultoria nos processos de gestão e produção, buscando aumentar a competitividade e a produtividade.

“O grande diferencial do projeto é a atenção que o consultor dá ao cliente de maneira personalizada. Esse treinamento visa identificar todas as informações necessárias para a formação de uma empresa. Ele capacita empresários e empreendedores com objetivo de gerar e manter postos de trabalho, através informações básicas de gerência, do modo de se utilizar dessas ferramentas para tomada de decisão gerencial e avaliar a viabilidade e consolidação de um empreendimento”, finaliza Ernestina Grubert, coordenadora de qualificação do CIAT de Jardim.

Núcleo de Comunicação da Prefeitura de Jardim
Fotos Ramão Batista

Jurista pede nova lei para compra de terras‏

Advogado de MS pede nova legislação para compra de terras
“Ao limitar a aquisição de terras brasileiras por estrangeiros no último mês de agosto, o Governo Federal fez com que o assunto passasse a ser gerido por uma lei defasada, elaborada durante a ditadura militar”. O alerta é do advogado Luiz Carlos Lanzoni Júnior, de Campo Grande/MS, que defende a redação e imediata aprovação de uma nova legislação sobre o assunto. Esta providência, segundo ele, poderia vir na forma de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC). “A questão está sob um texto rígido e ultrapassado, que serviu muito aos interesses dos governos militares no século passado, mas que se mostra inadequado ao novo país que hoje está sendo construído”, afirma.
Segundo ele, quando o presidente Lula acatou o mais novo parecer da Advocacia Geral da União (AGU) sobre o assunto, reativou as limitações previstas na Lei 5.709, de 1971, que estavam suspensas por decisão anterior da própria AGU. Em 1994, o órgão entendeu que não seria necessário haver restrições para a compra de terras por empresas brasileiras controladas por estrangeiros. Com a decisão de Lula, no último mês de agosto, estas restrições foram retomadas.
Lanzoni Júnior explica que sua posição não é contra impor limites para a desenfreada corrida internacional em busca de terras brasileiras. Ele argumenta apenas que o assunto não pode ser gerido por lei tão defasada. “Hoje as terras brasileiras nas mãos de estrangeiros somam uma área do tamanho de dois Sergipes e era necessário que se tomasse uma medida para regulamentar a questão, pois o Brasil havia perdido o controle sobre isso; no entanto é preciso bom senso político, social e econômico”, defende.
Pela lei que hoje volta a ficar em vigor, o advogado entende que muitos setores econômicos estão sendo prejudicados e que os reflexos poderão surgir em termos de desemprego, queda nas exportações e, consequentemente, do PIB brasileiro. “O texto da Lei 5.709 foi redigido dentro de um contexto político e econômico específico que hoje não representa a realidade. O agronegócio brasileiro, por exemplo, era ínfimo no cenário mundial e os hábitos também eram outros; no mercado interno havia pouca demanda para produtos hoje comuns na mesa do brasileiro, como a soja. Naquela época a banha de porco ainda reinava na dieta da maioria dos brasileiros”, lembra.Lanzoni Júnior defende ainda que um assunto de tanta importância não deva ter seu encaminhamento a partir apenas de um parecer da AGU. “Um parecer não é lei, mesmo que neste caso esteja restabelecendo a validade do texto de uma lei. O parecer é a opinião de uma única pessoa que, neste caso, não está autorizada a legislar. A discussão tem de ser ampliada para que um novo texto venha a reger a questão”, ressalta.
O jurista explica seu ponto de vista na avaliação das condições atuais do Brasil junto ao restante do mundo. “O país se tornou voz ativa nas decisões do planeta e isso só foi possível graças ao seu crescimento econômico. As empresas que aqui se instalaram e que geram empregos e contribuem para os resultados econômicos do País devem ser respeitadas e incentivadas a investir mais, desde que também respeitem as condições e regras estabelecidas por esta nação. Para isso, a legislação deve estar adaptada a este novo Brasil, ao mercado e a uma nova geopolítica internacional”, detalha.
Ele concorda que o fluxo exacerbado de capital estrangeiro inflacionou o preço das propriedades rurais e dos insumos agrícolas e que tudo isso inibiu o investimento do próprio brasileiro. “Por isso mesmo a regulamentação é uma necessidade, mas o simples fato de se desenterrar um texto, no mínimo, vetusto, não resolve o problema. Ao contrário, pode trazer efeitos colaterais graves, pois os tempos são outros”, argumenta.
De acordo com dados oficias do Incra divulgados em maio deste ano, pelo menos 4,3 milhões de hectares de terras brasileiras estariam nas mãos de pessoas físicas e jurídicas estrangeiras. Seriam 34.371 imóveis registrados nestas condições. A maior parte destas terras, de acordo com o Sistema Nacional de Cadastro de Imóveis Rurais (SNCR), está no Mato Grosso (19,41%), Minas Gerais (11,30%), São Paulo (11,30%) e Mato Grosso do Sul (10,88%).

Foto-advogado Luiz Carlos Lanzoni Júnior
Foto2 - Área de cana e pecuária em São Paulo: agronegócio puxou a corrida pelas terras brasileiras.
Fotos de : Ariosto Mesquita DRT/MG 3474
Fonte: MESQUITA COMUNICAÇÃO(67) 3341-7792
(67) 9906-1859 MSN: ariostomesquita@hotmail.com

Hiperatividade e empreendedorismo

A impulsividade decorrente da hiperatividade é característica própria da conduta de todo o empreendedor que se insere no contexto cultural do mundo contemporâneo para ter sucesso. Ser um empreendedor revela situações difíceis na convivência tais como sentimentos de ansiedade, de risco, desafios e conflitos emocionais.
Do ponto de vista psicológico, o hiperativo empreendedor é aquele que consegue superar as dificuldades que surgem ao longo do caminho, com equilíbrio, energia e entusiasmo, utilizando-se de defesas maníacas. Esse incansável batalhador percebe que só no dicionário, sucesso aparece antes de trabalho analítico.
Na impossibilidade de um tratamento adequado, transpor essa desordem no campo do mundo externo e psíquico condena estas pessoas a um desdobramento doloroso de ansiedade neurótica. O que tem como consequência a alienação no trabalho e em seus aspectos pessoais, caracterizados por contatos instáveis, superficiais e pouco participativos.
No entanto, a hiperatividade quando tratada faz desse homem um ser trabalhador, comprometido com seus afazeres, dinâmico e destemido. Busca na crise oportunidades que chegam a ultrapassar as limitações impostas pela cultura e a integrar suas experiências traumáticas descobrindo novos horizontes para uma participação social. O empreendedor administra bem sua empresa, para isso é preciso estar sempre mudando e agindo com determinação, com persistência e criatividade para inovar e triunfar profissionalmente. Na sua persistência ele nunca desiste de encontrar novas alternativas para superar os problemas que surgem.
A hiperatividade leva o empreendedor a ter visão, identificar seus clientes e saber quais são as suas necessidades. Ele consegue ir além e direcionar o foco específico baseados na necessidade do cliente. “Milhões de pessoas viram a maçã cair, mas só Newton perguntou por que”. Santo Agostinho já dizia: “Nada está em nosso poder como a própria vontade”. O hiperativo analisado sabe que sucesso são resultado de persistência, atividade e tempo. Tem consciência que existe diferença entre persistência e teimosia.
“O homem pode tanto quanto sabe”. O hiperativo estabelece metas, a curto, médio e longo prazo. Guimarães Rosa diz que: “O real não está na saída e nem na chegada, está na travessia”. Por isso ele constrói planos de negócios. Planejar é projetar hoje aonde se quer chegar no futuro, discernindo o caminho a ser percorrido bem como os seus obstáculos. É o sonho consequente: “A velocidade só faz sentido quando você sabe aonde quer chegar”.

Autor: Paulo César Ribeiro Martins
Doutor em Psicologia pela PUCCAMP
Professor da UEMS/AEMS/FIPAR
Psicoterapeuta em Três Lagoas/MS
(67) 81026363/(67) 99174065

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A Tributação do ICMS nas operações de Remessa para Demonstração e Empréstimo de Equipamento entre empresas de Estados diferentes

Autora: Milla Resina de Oliveira Batalha

Quando, por algum motivo, uma empresa precisa circular um equipamento entre Estados distintos, surge a necessidade de saber o motivo dessa destinação, para que possa especificar corretamente referida transação na Nota Fiscal, de modo a evitar transtornos e principalmente para que essa mercadoria não seja apreendida ao ingressar no estado de destino ou para que não incidam impostos indevidos.

O Art. 155, II da Constituição Federal, diz: que compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir imposto sobre: Operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

Quanto à Circulação podemos dizer que: “Circular significa para o Direito mudar de titular. Se um bem ou uma mercadoria mudam de titular, circula para efeitos jurídicos. Convenciona-se designar por titularidade de uma mercadoria, a circunstância de alguém deter poderes jurídicos de disposição sobre a mesma, sendo ou não seu proprietário (disponibilidade jurídica).” (Ataliba, Geraldo. Núcleo de definição constitucional do ICM. RDT 25/11).

“Circulação, juridicamente falando, é a passagem de bens de uma pessoa para outra, acarretando a mudança de titular” (Neto, Horácio Villen. A Incidência do ICMS na Atividade Praticada pelas Concessionárias de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. RET nr. 32, jul/ago/03, p20).
Havendo a circulação da mercadoria, há obrigatoriamente a incidência do ICMS, exceto, nos casos em que há a suspensão ou a imunidade do imposto sobre a transação.

No caso de Remessa de Equipamento para Empréstimo ou Locação, não incide o ICMS, já que o artigo 3º. Do Regulamento do ICMS de Mato Grosso do Sul, é taxativo quanto a imunidade.

Contudo, para que não haja a cobrança do ICMS na entrada dessa mercadoria, é necessário que haja um contrato de Empréstimo ou Locação entre as partes e que esta mercadoria seja devolvida no prazo de 120 (cento e vinte dias) contados da data da remessa da mercadoria.
Já no caso de Remessa para Demonstração, Mostruário ou Treinamento, o imposto fica suspenso, ou seja, durante o prazo de 60 (sessenta dias) contados da data da remessa, não há a necessidade de pagamento do imposto.

Caso o equipamento ou maquinário seja vendido, alienado, furtado, ou por algum motivo não retorne à origem no prazo de especificado no art. 7º. Do Regulamento do ICMS, enseja a cobrança imediata do imposto, atualizado monetariamente e acrescido da multa e do juro incidente, desde a data da remessa da mercadoria ou do bem.

Nos dois casos, é comum que a mercadoria fique presa na transportadora, para posterior retirada, mediante o pagamento do ICMS, dessa forma, há a necessidade de solicitar ao fiscal a liberação da mercadoria, já que o imposto só poderá ser exigido, após o descumprimento do prazo previsto no Regulamento.

Quando da devolução desse equipamento à origem, é necessário a emissão de uma Nota Fiscal de Saída, com todas as especificações, chegando a mercadoria ao estabelecimento de origem, é preciso a cópia autenticada do Livro de Registro de Entrada ou a comprovação da entrega da mercadoria, para que seja dada a baixa no ICMS, demonstrando assim, o cumprimento dos prazos especificados na legislação.

*A autora é Advogada Associada do escritório Resina & Marcon Advogados Associados, Cursou MBA em Controladoria e Gestão Estratégica de Negócios na PUC/SP, Pós-graduada em Direito Tributário pela Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes de São Paulo – SP. www.resinamarcon.com.br, milla@resinamarcon.com.br

As consequências da implantação do socialismo pretendida pelo Foro de São Paulo para o Brasil

O Foro de São Paulo, criado em 1990 na cidade de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores a partir de uma ideia ocorrida durante uma visita realizada por Fidel Castro a Lula em São Bernardo do Campo, contou, já em sua formalização, com a presença de 48 organizações, partidos e frentes de esquerda da América Latina e Caribe.

Dele participaram desde Fidel Castro, Hugo Chávez e Evo Morales aos nossos José Dirceu, Lula, José Genoíno e todo o resto dessa turma, literalmente falando. Em 1991, o Foro foi realizado na Cidade do México, com a participação de 68 organizações e partidos políticos de 22 países, ocasião em que foi consagrado o nome de "Foro de São Paulo".

Depois disso, o Foro vem ocorrendo a cada um ou dois anos em diferentes cidades. Manágua em 1992, Havana em 1993, Montevidéu em 1995, San Salvador em 1996, Porto Alegre em 1997, México em 1998, Manágua em 2000, Havana em 2001, Antígua em 2002, Quito em 2003, São Paulo em 2005, San Salvador em 2007, Montevidéu em 2008, México em 2009 e Buenos Aires em 2010.

Esse Foro nada mais é que a tentativa de transformação de toda essa região em um domínio político de ideologia socialista marxista. No projeto inicial, essa implantação total ocorreria em cinquenta anos, mas da fundação do Foro até agora, só se passaram vinte anos e já conseguiram realizar praticamente todo esse plano, como pode ser facilmente notado pelos governos dos "companheiros", que hoje dominam nossos países vizinhos.

Como o socialismo marxista ditatorial falhou em todo lugar onde foi implantado, já era de se esperar que também falhasse em nosso continente. Entretanto, não aceitando admitir o fracasso, o atual governo brasileiro passou a ser o "pai rico" dos vizinhos que estão falindo nesse regime.

Durante o encontro do Foro de São Paulo ocorrido em Montevidéu em 2008, o presidente paraguaio Fernando Lugo reivindicou a renegociação de valores do tratado de criação da Usina Hidrelétrica de Itaipú Binacional, de 1973. Foi o início das atitudes tomadas por Lula como "pai rico". Somente nessa revisão assinada por Lula em julho de 2009, o Brasil passou de US$ 120 para US$ 360 milhões de dólares por ano o pagamento realizado ao Paraguai pela energia por nós consumida de Itaipu. Um aumento de US$ 20 milhões de dólares por mês de "doação", realizada por quem possuía contrato assinado há mais de trinta anos, com essas condições predeterminadas, exatamente por haver o Brasil construído Itaipu sozinho, sem ajuda alguma do Paraguai.

As "doações" que o país tem feito continuaram por diversos lugares por onde passou o nosso presidente, além dos altíssimos financiamentos concedidos pelo governo brasileiro, principalmente através do BNDES, aos países governados pelos "companheiros", como aqueles para a construção de aeroportos em Cuba, linha de transmissão de energia e estradas no Paraguai, a construção de seis usinas hidrelétricas no Peru, a construção de estradas e a "entrega" de patrimônio da Petrobrás na Bolívia, e tantos outros crimes que nem ficamos sabendo.

Digo crimes porque em nosso país faltam aeroportos, linhas de transmissão, novas usinas hidrelétricas, novas estradas e reformas das já existentes, portos com capacidade de escoamento de nossa produção, além, é claro, de saúde, educação e habitação decentes para os brasileiros.

São milhões de brasileiros morando em barracos, muitas vezes soterrados nos temporais, retirando sua subsistência de lixões, morrendo nas portas dos hospitais, analfabetos e comprados pelos diversos projetos do tipo "bolsas e vales".

Esse é o socialismo pelo qual muitos hoje no poder ou candidatos a ele pegaram em armas e mataram irmãos para sua implantação. É sobre isso que precisamos pensar nas próximas eleições.

Autor: JoãoBoscoLeal
www.joaoboscoleal.com.br

Reflexões sobre hiperatividade

As primeiras referências aos Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na literatura apareceram na metade do século XIX. No entanto, sua terminologia vem sofrendo sucessivas alterações. Nos anos quarenta, foi designado como "lesão cerebral mínima", porém, no ano de 1962, foi alterado para "disfunção cerebral mínima". Os conceitos atuais empregados em psiquiatria, no código internacional de doenças (CID-10) e no manual de desordens mentais (DSM-IV), apresentam semelhanças nas diretrizes diagnósticas para a perturbação, embora utilizem nomenclaturas diferentes (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade no DSM-IV e transtornos hipercinéticos na CID-10).
As estatísticas nacionais e internacionais situam a prevalência do TDAH entre 3% e 6%, considerando a maioria em crianças em idade escolar. É relevante o impacto causado por este transtorno na sociedade, tanto do ponto de vista biológico quanto psicológico, o qual prejudica as atividades escolares. No entanto essa patologia quando diagnosticada e tratada pode trazer benefícios ao indivíduo e a sociedade no que diz respeito a criatividade e empreendedorismo.
As crianças com TDAH, em especial os meninos, são agitados. Frequentemente têm o apelido de "bicho carpinteiro". Na idade pré-escolar, estas crianças mostram-se agitadas, movendo-se sem parar, mexendo em vários objetos como se estivessem “ligadas” por um motor. Mexem pés e as mãos, não param quietas na cadeira, falam muito e constantemente pedem para sair da sala ou do lugar onde estão.
Elas têm dificuldades para manter a atenção em atividades muito longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes. Elas são facilmente distraídas por estímulos do mundo externo e do mundo interno, vivem "voando". Nas provas, são visíveis os erros por distração (erram sinais, vírgulas, acentos etc.). Como a atenção é imprescindível para o bom funcionamento da memória, elas em geral são tidas como "esquecidas".
Quando se dedicam a fazer algo do seu interesse, conseguem permanecer mais tranquilas. O fato de uma criança conseguir ficar concentrada em alguma atividade não exclui o diagnóstico de TDAH. Elas tendem a ser impulsivas, não esperam a sua vez, não lêem a pergunta até o final e já respondem, interrompem os outros, agem antes de pensar. Frequentemente apresentam dificuldades em se organizar e planejar aquilo que precisam fazer. Seu desempenho sempre parece inferior ao esperado para a sua capacidade intelectual.
Acredita-se que em torno de 60% das crianças com TDAH ingressarão na vida adulta com sintomas, tanto de desatenção quanto de hiperatividade. Os adultos com TDAH costumam ter dificuldade de organizar e planejar suas atividades do dia a dia, como consequência, quem tem TDAH fica muito “estressado”. É muito comum que se sobrecarregue uma vez que assume vários compromissos diferentes, pois não sabe por onde começar, muitas vezes, não conseguindo dar conta de tudo.
O diagnóstico do TDAH é basicamente clínico, baseado em critérios claros e bem definidos. Para um diagnóstico mais preciso, os sintomas são melhor observados a partir da entrada na escola, quando ocorrem por um período superior a seis meses.
O TDAH pode ser definido como um transtorno neurobiológico, cujo sintoma principal é caracterizado pela atividade motora excessiva. É um transtorno congênito e já se expressa na primeira infância, acompanhando o indivíduo por toda a sua vida. Se distingue por sinais evidentes e repetitivos de hiperatividade e impulsividade, mesmo quando o paciente tenta se controlar.

Autor: Paulo Martins
Doutor em Psicologia pela PUCCAMP
Professor da UEMS/AEMS/FIPAR
Psicoterapeuta em Três Lagoas
(67) 81026363/(67) 99174065

PSDB inaugura Comitê Pró-Serra em Campo Grande

O Diretório Regional do PSDB/MS, com apoio do PPS, DEM e PMDB, inaugurará na próxima quinta-feira (07/10), o Comitê sul-mato-grossense Pró Serra, que funcionará na Rua Euclides da Cunha, 1848 (próximo ao Shopping CG). O evento acontecerá às 18 horas e contará com a presença de lideranças políticas, empresariais, sindicais, além de representantes de associações de bairros e entidades classistas.

A inauguração pretende ser a arrancada para eleger o candidato tucano à presidência em Mato Grosso do Sul. A senadora Marisa Serrano encontra-se em São Paulo, reunida com a equipe de coordenação da campanha de Serra, para definir as estratégias da campanha no segundo turno eleitoral. Ela está presente ao lançamento do comitê Pró-Serra de Mato Grosso do Sul.

Assessoria de imprensa

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Marcio Monteiro foi eleito deputado estadual com 29.052 votos


O candidato a deputado estadual pelo PSDB, Marcio Monteiro, obteve 29.052 votos e conquistou uma das 24 vagas na Assembléia Legislativa do Estado. Na ordem de classificação, ele alcançou a 10ª colocação com uma expressiva votação conquistada em 75 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. Entretanto, em apenas 4 cidades Márcio Monteiro não contabilizou votos nas urnas: Brasilândia, Inocência, Santa Rita do Pardo e Taquarussu.

O próximo passo dele, agora, é intensificar o seu apoio à campanha do candidato José Serra (PSDB) na disputa pela presidência da República, no segundo turno.

Marcio Monteiro é vice-presidente do partido e deverá nos próximos dias viajar por todas as cidades do Estado, ao lado da esposa Deise Monteiro, a fim de pedir votos para Serra, bem como agradecer os eleitores, lideranças políticas, comunitárias e empresariais pelos votos alcançados e com o objetivo de reafirmar os compromissos assumidos durante a campanha eleitoral.

Ele reforça o seu agradecimento a população e garante que agora é o grande momento da democracia, da ação da cidadania pela educação, saúde, trabalho, pelo resgate das famílias e religião, visto que, o homem sem Deus não é nada...!

O desejo dele consiste na união de forças dos eleitores, que possam ajudar o presidenciável José Serra a vencer as eleições no segundo turno. “Esse é o voto mais importante; vamos escolher a pessoa que vai governar aproximadamente 200 milhões de brasileiros. Não vamos parar, vamos para as ruas. Vamos todos votar em José Serra!”, finalizou.

O candidato acompanhou todo o processo de apuração, no seu comitê, em Jardim, onde foi montado um telão. Ele estava ao lado da família, amigos e de lideranças políticas, entre elas, vereadores do município – Sérgio Henrique Sá Braga (PPS); Elidia Escobar (PSDB); presidente do PSDB local, Edmilson Escobar, e os vereadores de Guia Lopes da Laguna, Carlos Menezes (Carlão) e Jair Scabini – ambos do PSDB.

Após o resultado, todo grupo participou de uma caminhada pelas ruas da cidade, que se encerrou com uma comemoração na praça central até a meia-noite.


Por:Marycleide Vasques - Jornalista DRT 316/MS
fone: 9989 5408 - maryvasques@hotmail.com

Pontos de Ônibus de Santos Informam Tempo de Espera

Vale a pena esperar ou tomar outra condução ? Para facilitar a decisão dos usuários e tranqüilizar os ansiosos, os pontos de embarque de ônibus municipais de Santos estão recebendo painéis eletrônicos digitais. A partir de informações do Sismo (Sistema de Supervisão e Monitoramento de Ônibus), da Viação Piracicabana, que acompanha, via satélite, a movimentação das linhas em tempo real, os painéis informam o tempo de chegada de ônibus naquele determinado ponto.
A Praça Independência e a Avenida Ana Costa (próximo à Livraria Martins Fontes), na zona turística do Gonzaga, assim como a Praça Mauá, no Centro Histórico, já contam com a novidade, que será ampliada para toda a cidade, até atingir o total de 50 equipamentos.
Com essas inovações tecnológicas de última geração, o transporte coletivo do município atinge níveis internacionais. Os painéis têm dupla face, permitindo que a leitura seja feita dos dois lados. Possuem 1,83m de altura por 1,26 de largura e ficarão a 2,20 metros do piso.
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Santos é uma das primeiras cidades do País a disponibilizar os painéis eletrônicos em espaços abertos. Em outras regiões eles estão em locais fechados ou em corredores de circulação de ônibus. A nova ferramenta foi criada a partir de exigência da Prefeitura Municipal de Santos (PMS), no contrato com a Piracicabana, empresa responsável pela operação das linhas coletivas.
Para o prefeito João Paulo Tavares Papa, as inovações colocam o transporte coletivo da cidade entre os mais avançados do mundo, a exemplo do que ocorre nos grandes centros europeus, como França, Espanha e Holanda. “Essas mudanças são resultados de planejamento, estudo e de trabalho, que visam propiciar ainda mais eficiência ao transporte público e mais conforto e segurança ao passageiro, com a manutenção do valor da tarifa”.
Por: jornalista Amélia Fernandez Gonzalez - Reg.12.512 - Endereço: Praça Mauá s/nº - CEP 11010-900 - Santos - SP