O balanço dos tucanos sobre os seis primeiros meses de atuação da presidente Dilma expõe mazelas e a fragilidade de um governo que patina e trabalha para reconstruir as finanças herdadas apagando incêndios cada vez mais intensos.
“O que mais nos chama atenção são os números do PAC (maior programa do PT) citado por Dilma em campanha como principal feito de sua gestão ministerial. Nestes seis meses foram pagos apenas 3,91% do orçado o que dá clara demonstração da incompetência gerencial de seu governo”. Lembra o vice-líder do PSDB na Câmara, Deputado Reinaldo Azambuja (MS).
Entre outros graves problemas Azambuja destacou como uma grande demonstração da falta de compromisso do Governo Dilma com os trabalhadores, a não aprovação do salário mínimo de 600 reais. “Isso interrompeu um ciclo de 16 anos de ganhos reais do salário mínimo. Ver os governistas empenhados em não aprovar os 600 reais foi desanimador”. Lembra.
Outros itens que chamaram a atenção do deputado foram o aumento da inadimplência das empresas, a alta da inflação, e os números alarmantes do endividamento das famílias, que passou dos 64%. “pior do que tudo isso foi o aumento do numero de ministérios. FHC tinha 26, Dilma tem 40. Seria realmente necessária tamanha gastança?” questiona o tucano.
Sobre as denuncias que chocaram todo o País pelas cifras e pela sequencia com que vieram à tona Azambuja comenta: “Primeiro foi o Palocci, que enriqueceu subitamente, caiu e nada explicou depois a explosão de escândalos [Ministério] dos Transportes, a ressurreição dos aloprados, a desorganização e as lambanças produzidas em nome das obras da Copa. É muito escândalo em muito pouco tempo”.
A carência de projetos e abandono das promessas de campanha preocupam os tucanos e para Azambuja vem para desmistificar o poder de gerenciamento da Presidente. “O que podemos esperar de quem se baseou num projeto que não deu certo para vencer as eleições?” questiona o parlamentar.
Sobre a ingerência do Governo petista Azambuja destaca ainda o empenho em executar projetos sem viabilidade e não prioritários como exemplifica citando o projeto do trem bala que teve inicio prevendo gastos na ordem de 34 bilhões e já chega aos cinqüenta. “O trem bala atenderá um curto trecho entre dois Estados em detrimento a obras emergenciais em estradas e construção de ferrovias em todo País.
A desastrosa lista Azambuja acrescenta ainda o lançamento do projeto ‘Minha casa, minha vida’ que na primeira fase prometeu a construção de um milhão de moradias e só realizou 238 mil. “Agora falam em dois milhões de moradias até 2014 numa segunda fase. Nosso questionamento é: Se não concluíram um terço da primeira fase, como esperam concluir uma segunda?”. Conclui.
Mais informações e o relatório completo estão disponíveis no blog das bancadas do PSDB no Senado e na Câmara www.blogpsdb.com.br
KELLY VENTURINI
Assessora de Imprensa
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