sexta-feira, 22 de julho de 2011

Delegado confirma que Marielly estava grávida do cunhado e que caso está encerrado

Jucyllene Castilho
O delegado da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), Fabiano Góes Nagata, informou na manhã de hoje que está satisfeito com as declarações feitas por Hugleice da Silva, 27 anos, nas últimas 24 horas, sobre a morte da Marielly Barbosa Rigues, 19 anos. “O depoimento dele foi suficiente para a conclusão do caso, além disso, ele assumiu a paternidade e por causa acabou se envolveu nesta história”, enfatiza.

A garota desapareceu no dia 21 de maio e o corpo dela foi localizado em um canavial no dia 11 de junho, localizado em Sidrolândia – a 64 km a sudoeste de Campo Grande. Laudos do Imol (Instituto Médico Odontológico Legal) apontaram que a provável causa da morte seria por um procedimento malsucedido de um aborto.

Nagata conta que o “sentimento de culpa” foi o maior aliado da polícia para a confissão de Hugleice. “Estávamos todos os dias indo até a delegacia para vê-lo e algo o incomodava, e estávamos percebendo isso. Ele estava atormentado, queria falar, mas não saía. Sabíamos que era questão de tempo, para colocar um fim nisso tudo”, lembra.

Ele ressalta que Hugleice vai ser indiciado como co-autor de aborto e por ocultação de cadáver, assim como Jodimar Ximenes Gomes, 41 anos, que é bacharel em enfermagem, mas que exercia a profissão de cabeleireiro. Ambos estão detidos na Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos) por conta de um mandado de prisão temporário de 30 dias. O caso está previsto para ser concluído no dia 12 de agosto.

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