A presidenta Dilma Rousseff destacou a posição estratégica do Brasil com o fortalecimento da indústria nacional durante a cerimônia que marcou o início da construção de quatro submarinos convencionais brasileiros (S-BR), com tecnologia francesa, em Itaguaí, região metropolitana do Rio de Janeiro, neste sábado.
"A produção representa uma posição estratégica do Brasil diante do fortalecimento da sua indústria, da capacitação de nosso país, da nossa capacidade de construir alianças internacionais", afirmou a presidenta.
"O grande mérito e objetivo dessa parceria é a transferência de tecnologia e a aliança estratégica. Nesse projeto, temos um objetivo fundamental, que é fortalecer e capacitar a Marinha em dois aspectos: na sua modernização, ao se tornar capaz de dominar a tecnologia de produção de submarinos de propulsão nuclear no quadro de defesa nacional, e jamais de ataque. E tornar a Marinha capaz de proteger nosso povo e garantir ambiente pacifico e segurança de nossas riquezas naturais", completou Dilma.
A Marinha prevê que 36 mil itens usados na construção desses submersos vão ser produzidos por 30 empresas brasileiras. Os equipamentos vão desde quadros elétricos, válvulas de casco e bombas hidráulicas até sistemas de combate e de controle, motores elétricos e a diesel e baterias de grande porte.
O primeiro submarino deve estar pronto em 2016, mas vai ser entregue à Marinha apenas no ano seguinte após testes. Além deste, outros três serão entregues no intervalo de um ano e meio. O SN-BR só fará parte da frota brasileira em 2023.
*Informações da Agência Brasil
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