segunda-feira, 11 de julho de 2011

Em busca de aprovação no Senado para manter o cargo, Gurgel nega ajuda a Palocci

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, está em busca da aprovação dos senadores para continuar no cargo, ocupado desde 2009. Dias depois de pedir a condenação de 36 réus do mensalão ao Supremo Tribunal Federal (STF), ele será sabatinado na tarde desta segunda-feira, 11, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

Apesar da decisão relativa ao escândalo do mensalão, Gurgel ainda está sendo criticado pela oposição pelo arquivamento das investigações contra o ex-ministro da Casa Civil Antônio Palocci. Ao G1, em meio a visitas a gabinetes de senadores, o procurador-geral disse que o governo não pauta sua atuação.

“A atuação do procurador-geral com frequência causa desconforto, porque a atuação não é pautada pelo governo ou pela oposição. Falou-se muito do arquivamento do caso Palocci, mas esqueceram de mencionar que fiz a sustentação oral da acusação dele no plenário do Supremo Tribunal Federal no caso do caseiro Francenildo”, defendeu Gurgel.

Se o nome do procurador-geral não for aprovado nesta semana, ele deverá deixar o cargo no dia 22 de julho, até que sua situação seja definida. Só em agosto, após o recesso parlamentar, é que ocorreria a votação.

Nenhum comentário: