domingo, 24 de julho de 2011

Jornal: TAM ofereceu jato a Ricardo Teixeira antes dela ser oficial da CBF

Pouco antes de a companhia aérea TAM passar a ser uma das patrocinadoras oficiais da Seleção Brasileira, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e a empresa teriam feito um negócio complexo e confuso.

O ocorrido foi em 2007, e em 2010 a receita da CBF com a TAM foi de R$ 6,4 milhões. O jornal "Folha de S. Paulo" afirmou que, antes de aparecer como transportadora oficial do futebol brasileiro, a TAM aceitou vender um jato particular para Teixeira por US$ 12,5 milhões, aproximadamente R$ 19,4 milhões, e receber um avião usado que teria valor estipulado em US$ 7,9 milhões. O problema é que na época a aeronave que serviria como moeda de troca pertencia à fabricante Cessna, representada no País pela TAM Táxi Aéreo, e não ao dirigente da CBF.

O que seria um simples acordo de compra e venda, se mostrou então um negócio complexo. Ricardo Teixeira não recebeu a aeronave encomendada e a TAM vendeu em janeiro de 2008, por um preço não revelado o jato para a empresa Brasil 100% Marketin, que faz parte dos negócios particulares do presidente da CBF.

Na operação com a TAM estão envolvidos os nomes de Cláudio Honigman e Sandro Rosell, sócios da Teixeira nas empresas de marketing Brasil 100% Marketing, que fechou as portas, e Ailanto, que negociou alguns amistosos da Seleção e foi responsável pela estadia da equipe na Copa da Alemanha, em 2006. A reportagem afirmou que por meio de seu assessor, Rodrigo Paiva, Teixeira negou ter recebido a proposta da TAM. No início deste mês, a empresa aérea anunciou a renovação do contrato com a CBF por mais quatro anos.

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