terça-feira, 12 de julho de 2011

Pagot se defende e diz que não tomava decisões isoladamente

O diretor afastado do Dnit Luiz Pagot começou o depoimento no Senado na manhã desta terça-feira, dia 12, refutando as acusações de corrupção. Diante das comissões de Infraestrutura e Meio Ambiente, Fiscalização e Controle da Casa, ele defendeu o órgão vinculado ao Ministério dos Transportes com uma imagem de santa na lapela.

Como estratégia, Pagot reforçou que não tomava sozinho as decisões no Dnit. Ele disse que o atual ministro, Paulo Sérgio Passos, integrava o comitê gestor e, sem citar nomes, alegou que ministros da área econômica e da chamada cozinha do Planalto tinham poder de veto.

Em relação ao ministro Paulo Bernardo (Comunicações), Pagot disse que nunca recebeu nenhum pedido dele. “Não tem uma palavra dita sobre mim sobre Paulo Bernardo. Isso é factoide (envolvimento dele). Nunca exigiu nem pediu nada. A própria obra da base dele, em Maringá, quem falava era o prefeito”, justificou.

Pagot também saiu em defesa de seu partido: “O PR não utilizou o Dnit para cooptar, para buscar qualquer tipo de mecanismo para buscar dinheiro para seus cofres”. Ainda de acordo com ele, sua situação funcional é de férias.

Na quarta, Pagot vai depor na Câmara dos Deputados. Ele foi o primeiro a participar de audiências no Congresso sobre o escândalo nos Transportes.

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