quarta-feira, 20 de julho de 2011

Prefeito e mais cinco são presos por suspeita em morte de vereador de Alcinópolis

Priscilla Peres e Paulo Xavier
Na manhã desta quarta-feira (20), seis pessoas foram presas em Alcinópolis, sendo o prefeito Mané Nunes (PR), o presidente da Câmara Valter Roniz (PR), vice-presidente Valdeci Lima (PSDB), mais conhecido como Passarinho, primeiro secretário Enio Queiroz (PR), o comerciante Ademir Luiz Muller, a sexta pessoa presa foi identificada como Gildete que seria namorada de Irineu Maciel que também foi presa.

De acordo com a Polícia Civil de Alcinópolis, todos os mandados de prisão executados teriam envolvimento com a morte do vereador Carlos Antônio Carneiro (PDT).

Os processos correm pela 1° Delegacia de Polícia de Civil de Campo Grande, para onde os presos estão sendo trazidos. Deve acontecer uma coletiva de imprensa ainda hoje para esclarecer os motivos das prisões.

A operação foi realizada em conjunto com a polícia civil de Alcinópolis e Garras, participaram aproximadamente 25 policiais.

O caso

O presidente da Câmara Municipal de Alcinópolis, Carlos Antonio Costa Carneiro (PDT), de 40 anos, foi assassinado com três tiros, por volta das 13h, do dia 26 de outubro de 2010, ao lado do hotel Vale Verde, na avenida Afonso Pena esquina com a rua Guia Lopes, em Campo Grande. Carlos é filho do vice-prefeito do município, Alcino Carneiro.

Segundo testemunhas, um dos suspeitos identificado pela polícia como Irineu Maciel, de 38 anos, foi visto próximo ao vereador, que estava na calçada, como se estivessem conversando, em seguida ouviram os disparos.

Após disparar contra a vítima, o autor correu ao encontro de Aparecido de Souza, de 28 anos, que o esperava em uma motocicleta Yamaha, de placa HSN 2741, de Campo Grande/MS.

A dupla foi presa após ser perseguida por dois investigadores da DGPC (Diretoria Geral da Polícia Civil) que passavam pelo endereço em uma viatura descaracterizada e presenciaram o crime.

Segundo os policias, durante a perseguição chegaram a atirar três vezes contra os autores que foram impedidos de fugir após derraparem e caírem ao chão. Eles foram presos pelo Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Sequestros).

Aos policiais eles disseram terem sido contratados para executar o vereador pelo valor de R$ 20 mil, mas não disseram ainda quem teria encomendado o crime.

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