quinta-feira, 7 de julho de 2011

Preso há um ano, Bruno ainda recebe dezenas de cartas de fãs

A prisão do goleiro Bruno Fernandes completa um ano nesta quinta-feira. Ele e Macarrão se entregaram no dia 7 de julho de 2010 na delegacia da Polinter, no Rio, acusados de envolvimento no desaparecimento e morte de Eliza Samudio, que dizia ter um filho com o então capitão do Flamengo.

Um ano depois, Bruno joga futebol durante o banho de sol na Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), para onde ainda são endereçadas cartas de fãs. O atleta, que se diz inocente do crime, também desfruta de visitas íntimas mensais, desde outubro do ano passado. Sua noiva, a dentista Ingrid Calheiros, costuma viajar do Rio a Minas para ficar dois dias com ele, em uma cela isolada.

Bruno antes dividia a carceragem com Macarrão, mas eles estão desde dia 5 de abril em locais separados, por determinação judicial. Segundo o advogado do amigo do goleiro, seu cliente saiu perdendo com a mudança. Ele teria sido colocado em um pavilhão onde há crimes sexuais, enquanto que o acusado de ser o mentor do assassinato de Eliza manteve as regalias.

Em depoimento na Assembleia Legislativa de Minas Gerais no dia 28 de junho, Bruno chorou e se disse vítima de uma tentativa de extorsão. Devidamente acompanhado da noiva, ele afirmou que pretende “sair pela porta da frente” do presídio e retomar a carreira de jogador.

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