Os primeiros seis meses deste ano não teve o mesmo desempenho na geração de empregos em comparação ao mesmo período de 2010, quando foi gerados 1,63 milhões, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgados nesta terça-feira.
Apenas 1,41 milhão de oportunidades de trabalho foram criadas neste ano. O maior saldo de empregos em 2011 foi registrado no mês de fevereiro, com 280 mil. O menor foi em março, com mais de 92 mil empregos criados.
Para o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o primeiro semestre do 2011 teve um saldo um pouco menor do que o primeiro semestre de 2010 porque houve antecipação de contratações devido às eleições.
"Havia prazos para contratações, por isso, o primeiro semestre do ano passado foi melhor", disse Lupi, acrescentando que o segundo semestre de 2011 vai apresentar um saldo positivo porque há muitas empresas estrangeiras investindo no país e há vários projetos que vão "deslanchar".
Metade da população empregada
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que 53,3% da população estão empregados. O índice corresponde ao nível de desocupação, que atingiu em junho o meio percentual da séria da pesquisa, iniciada em 2002.
O resultado reflete o aumento de empregos no setor serviços, que gerou 6,4% a maias de postos de trabalho entre junho do ano passado e o mesmo mês de 2011. A indústria se destacou em junho ante maio, contratando 0,8% a mais que no mês anterior.
Desemprego menor desde 2002
De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego, a taxa de desemprego no país em 2011 tende a ser a menor dos últimos nove anos. O índice atingiu, em junho, a menor média (6,3%) para um primeiro semestre e pode cair ainda mais, influenciado pelas contratações de fim de ano.
* Com informações da Agência Brasil
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