Um garoto negro foi indenizado em R$ 260 mil por uma rede de supermercados por ter sido vítima de racismo, segundo informações do jornal “O Estado de S. Paulo”. Os seguranças, que suspeitavam de furto, chamaram o menino de 10 anos de “neguinho sujo e fedido”. Ele não havia levado nada.
O caso aconteceu no dia 13 de janeiro deste ano, no Hipermercado Extra da Penha, na zona leste de São Paulo. Segundo a criança, ela foi levada por três seguranças para uma sala reservada, onde foi vítima de ofensas e ameaças, inclusive com uma faca. O menino teria sido obrigado a tirar a roupa para provar que não havia furtado nenhum produto.
Ao jornal, o Grupo Pão de Açúcar disse desconhecer as acusações e alegou que o acordo foi feito "por mera liberalidade e sem qualquer assunção de culpa nas esferas cível ou criminal".
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